Criada em 2007 e situada no parque industrial de Tarumã, interior de São Paulo, a MCP controle biológico é especializada na produção e comercialização do inseticida biológico Cotesia Flavipes, inimigo natural da broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis).Seu corpo técnico é formado por três engenheiros agrônomos responsáveis pelos treinamentos de levantamento e soltura de inimigos naturais.
Em 2012 a MCP controle biológico conquistou o registro no MAPA (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO), para a produção e comercialização do inseticida biológico Cotesia Flavips sob Nº 07212.
Nessa sala são mantidas as câmaras com adultos (MARIPOSAS) para acasalamento e obtenção de posturas (OVOS), dando início ao processo de produção no laboratório.
As câmaras são tubos de PVC revestidas com papel sulfite, onde são colocados 50 casais depois é feito o reaproveitamento onde, são colocados 100 casais dentro de uma câmara.
Todos os dias são retiradas as folhas de sulfite contendo as posturas e as folhas de papel contendo os ovos da mariposa.
Os tubos após serem cheios com a dieta são levados para serem colocadas posturas (ovos) de Diatraea, cerca de 40 a 50 ovos são colocados dentro de cada tubo. Esses tubos são organizados e identificados em lotes, dentro de salas climatizadas com temperatura de 28-29 graus. Diariamente esses tubos são revisados, retirando os tubos com falhas ou contaminados por microrganismos.
Esses tubos vão ficar nessa sala durante 15 dias onde, elas já estão com tamanho adequado para o consumo.
As lagartas selecionadas para o parasitismo são oferecidas uma de cada vez ao adulto fêmea de cotésia Flavips, que ao picá-la efetua postura de ovos no interior de seu corpo. A fêmea de cotésia Flavips é reconhecida pelas antenas, que são menores quando comparadas com as do macho.
Em seguida as lagartas retornam para as caixas plásticas contendo a dieta de realimentação, onde são acondicionadas em salas climatizadas de 26-28 graus, permanecendo por até 15 dias para a saída dos casulos de cotésia.
Entre 13 a 15 dias após a inoculação do parasitóide dependendo da temperatura, é feita a revisão do material inoculado, retirando-se as massas de cotésia Flavipes.
Essas massas são retiradas e colocadas em número de 30 dentro de copos descartáveis, após 5 dias irão emergir o adulto da cotésia, onde ficarão por 12 horas para ocorrer o acasalamento, antes de serem levados para o campo para proceder à liberação. As massas de cotésia destinadas á manutenção do parasitóide em laboratório são acondicionadas em número de 15 em caixinhas plásticas transparentes.
Esses cuidados são de grande importância para atingir altos níveis na obtenção de hospedeiros e parasitóides. A disseminação de fungos e bactérias pode ser evitada por meio dos cuidados tomados com a limpeza. As caixinhas após serem lavadas devem ser estendidas ao sol para boa secagem, e retornadas posteriormente.
Assim como as caixinhas os tubos devem ser lavados, passados na autoclave e secados em fornos de temperatura de 150 graus para serem usados novamente.
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